DIÁRIO ARANHA #01: AMAZING FANTASY#15, Lee&Ditko

Saudações cabeças de teia! (bem, foi o melhor jeito que eu consegui para iniciar por enquanto). Isso aqui tem a pretensão de ser um diário de leitura das aventuras de um dos adolescentes mais famosos de todos os tempos, não, não é o Justin Bieber e sim Peter Parker, vulgarmente conhecido como Homem-Aranha.

Primeiro uns avisos:

1) esse “diário” será semanal. Aí você me pergunta, então por que diário? Eu poderia lhe responder que é por que ainda não existe “semanário”, pois está é a resposta verdadeira, porém dizer que “Diário-Aranha” fica mais estiloso é melhor.

2) os comentários bons e ruins aqui presentes são de minha total responsabilidade e você é obrigado a dizer quais destes eu cometi.

3) vamos logo pra primeira parte por que essa introdução ficou longa demais já.

Antes de mais nada gostaria de esclarecer que sou fã das aventuras de Peter desde que aprendi o que é super-herói. Mas meu contato com o cabeça de teia se resumia a séries de tv e os filmes (o primeiro inclusive foi o segundo filme que assisti nos cinemas). Recentemente quando percebi que tinha aptidão em inglês suficiente para ler resolvi me voltar para os quadrinhos. Como qualquer ser humano da nossa era “googlei” e descobri que desde que Peter foi mordiscado pela aranha radioativa que mudou o mundo dos quadrinhos já se foram mais de 700 volumes do amigão da vizinhança.

Inicialmente pensei em começar pelas Graphic Novels, mas aí depois de ler “Marvels” desenhado pelo inconfundível Alex Ross, decidi cair de cabeça na “Era de prata”, que por sinal é dona dos meus traços favoritos no que diz respeito a quadrinhos, eu ia começar a ler desde o número 1 (vulgarmente conhecida como Amazing Fantasy #15, a revista mais cara vendida na terra, “googla” pra você ver). Depois de conseguir os volumes, baixados via torrent (não contém pra ninguém, isso é crime!), fui as páginas.

Sinceramente minhas expectativas eram baixas pro primeiro número, sabe como é, a única coisa que eu sabia a respeito do Stan Lee, é que ele havia criado dezenas de personagens famosos e que gostava de aparecer nos filmes desses personagens famosos. Pra mim Lee&Ditko não chegavam aos pés de Jack Kirby, pois é, quebrei a cara. Depois de concluir a leitura da origem do nosso amigão da vizinhança finalmente compreendi o porquê da grandeza de Peter. Os quadros rápidos desenhados com a arte de Ditko, que embora ainda rudimentar já contém os traços que o consagrarão como um dos grandes artistas da “Era de prata” dos quadrinhos, e o script impecável (pra um quadrinho da década de 60 é claro!) do Lee, introduzem o valentão e maior fã do Homem-Aranha de todos os tempos Flash Tompson, a loira e popular Liz, os sagrados Tio Ben e Tia May Parker e é claro nosso herói.

Você que provavelmente ainda não leu, como eu também não havia lido, mas já deve saber de cor. Perter é mordido, usa os poderes pra ganhar dinheiro em um show, as coisas dão errado e ele tem a chance de parar um criminoso que roubou o dinheiro que ele acreditava lhe pertencer e não faz nada, Tio Ben é morto por esse mesmo criminoso deixando a lição mais famosa de todos os tempos das HQs, que não reproduzirei agora. Acho melhor acabar por aqui por enquanto. Mas pra você que teve paciência de chegar até aqui gostaria de lhe deixar uma tradução minha (por isso rude!) do último quadro que contém a grande lição passada do jeito mais poético possível por Lee e embelezada com os traços de Ditko:

“E uma tênue silenciosa figura lentamente desaparece no emaranhado de escuridão, ao menos certa de que nesse mundo com grandes poderes também há grandes responsabilidades!”

“E então uma lenda nasce e um novo nome é adicionado no panteão desses que fazem do mundo da fantasia o reino mais incrível de todos!”

Pois é, incrível não? Até a próxima! (É sério, venha ler o próximo post!)

#DIÁRIOARANHA #HQs #REVIEWS